O que sei não é o que sou
Mas o que sei me leva ao que sou
A vida é movimento, o saber
A essência é o ser
O que gerou o ser é o não-ser
Não há início, a vida sempre foi
Mas também faz o seu repouso
E quem integra o saber, o ser e o não ser
Compreende a eternidade
Morre para viver, acorda no silêncio
Desfruta o movimento, medita na ação
E agindo no repouso tudo é um só
Não há separação
No que é dual compreende-se o uno
No cheio se encontra o vazio e no vazio o cheio
O Tao está além do bem e do mal
Além da luz e das trevas
Porque é o fluxo natural que sempre existiu
De onde emana todas as coisas
E para onde todas as coisas retornam
Com suavidade desfruta a experiência
Com humildade nos permite a ciência
E na alquimia uma chispa floresce para o eterno
Cresce, dá seus frutos e multiplica a unidade
O infinito é expansão
E também a retração onde os deuses nunca dormem
No princípio da respiração o Tao permanece tal qual é
É o que gera a pulsação
É o que está fora
Mas o que está fora também está no coração
No Tao não há separação
A união é aqui e agora!
Leo
Nenhum comentário:
Postar um comentário